Internacional

Inter acelera busca por diretor remunerado e quer acerto antes do novo técnico

Paralela a busca por um treinador, o Internacional negocia para ter um diretor executivo outra vez em seu vestiário. Cargo vago desde a transformação de Fernandão, em julho, ele é quase uma obsessão na diretoria. Tanto que a meta é conseguir um profissional para a área antes mesmo de fechar com o futuro comandante da equipe.
“Provalvemente o diretor executivo vem antes. A ideia é essa”, comentou o presidente Giovanni Luigi. “Gostaria de não me comprometer, de dar prazos. As coisas são dinâmicas no futebol”, completou logo depois.
O dinamismo citado pelo dirigente, na verdade, é um escudo. Luigi tem conversado com aliados e feito contato com alguns profissionais da área. Felipe Ximenes, do Coritiba, segue no topo da lista. Continua como o preferido.
Ximenes pode até ser anunciado nos próximos dias, antes do final do Campeonato Brasileiro. A medida repetiria a chegada de Fernandão. Recém aposentado, o ídolo foi contratado como diretor-técnico bem antes de Dorival Júnior se acertar, em agosto de 2011.
A procura por diretor executivo seja a ser tratada pelo Inter como mais difícil do que a de treinador. Tudo em virtude do mercado restrito, das poucas opções.
Mas mesmo com tamanha dificuldade o Colorado não cogita promover algum de seus cartolas ao cargo remunerado. A volta de Newton Drummond, que esteve na função por mais de 10 anos e atualmente está desempregado, também está fora de cogitação.

Grêmio

Luxa admite que renovação com o Grêmio foi motivada por sequência e busca de títulos

O técnico Vanderlei Luxemburgo assinou na tarde desta quinta-feira o contrato de dois anos com o Grêmio e revelou que jamais negociou com outro clube porque acredita que o projeto e o trabalho que foi desenvolvido em 2012 têm totais condições de conquistar títulos no próximo ano. O treinador admitiu que não ficou satisfeito com a temporada, apesar de ter atingido o objetivo de levar o tricolor gaúcho para a Liberadores da América. O comandante agradeceu a oportunidade e a confiança do presidente Fábio Koff e explicou o porque da demora para a renovação. “No contrato é fundamental discutir os prazos. Nas discussões, houve a minha intenção de reivindicar dois anos, não para eu me estabelecer ou me privilegiar de um contrato de dois anos. É pelo projeto, pois não estou contente com o Grêmio deste ano. Estou contente por ter alcançado um dos objetivos que era levar o Grêmio a Libertadores. Mas quem está acostumado a vencer, não fica contente com uma ida a Libertadores. Você quer muito mais. Vejo o Grêmio com cara de quem vai conquistar muito coisa pela frente. Vejo o Grêmio como a bola da vez. Quero pertencer a essa ‘bola da vez’ e dar continuidade ao nosso trabalho. Quero passar pelo Sul como um técnico que levou um time para Libertadores. Quero ganhar a competição ou um Campeonato Brasileiro, por isso, a minha opção pela continuidade”, afirmou o técnico Vanderlei Luxemburgo.
Mesmo com o contrato renovado até o final de 2014, o treinador quer manter o grupo focado nos dois últimos jogos do Brasileiro para garantir a vaga direta para o grupo de fases da Libertadores da América. Luxemburgo destacou também a importância do Gre-Nal que marcará a despedida do estádio Olímpico, já que o clube terá uma nova casa, a Arena do Grêmio, a partir do dia 8 de dezembro.
“Agora vamos começar a trabalhar imediatamente para antecipar algumas etapas. O Grêmio tem dois compromissos nos dois próximos finais de semana. Quem tem contrato até o final do ano tem a obrigação de ser vice-campeão brasileiro para o Grêmio ter o privilégio de entrar em fevereiro na Libertadores. Essa cobrança vai ser mais forte do que anteriormente. Primeiro contra o Figueirense e muito mais ainda no Gre-Nal. Se para o Inter é um jogo importante. Para o Grêmio, é muito mais porque é o encerramento do Olímpico. Esses jogadores que ai estão precisarão honrar a camisa para terminar a magia do Olímpico com uma grande vitória. Então temos uma decisão importantíssima daqui a 10 dias. Além da obrigação de terminarmos a temporada na segunda colocação. Não aquela que eu idealizo, eu gosto de levar e ganhar. Então, em 2013, não só a ida para a Libertadores, mas sim a confirmação do título que não veio esse ano é obrigação para o nosso grupo”, declarou o técnico.
O presidente Fábio Koff abriu a cerimônia de assinatura de contrato e revelou que jamais temeu perder o técnico para outro clube. Elogiou a postura de Luxemburgo durante toda a negociação e declarou ter certeza que o treinador estará integrado no objetivo de unir o clube na busca por títulos na próxima temporada.
“Porque Luxemburgo? Não só pela sua história e seu sucesso recente. Não só pelos títulos que conquistou. Não só por ser um técnico de renome internacional, mas principalmente pelo período que negociamos e não houve divergências. O caminho percorrido até aqui teve uma postura ética e de respeito ao contrato que esta em vigor até o final do ano. Em momento nenhum colocamos em dúvida que chegaríamos à conversa que tivemos ontem [quando as duas partes fecharam o acordo]. Pelo contrário, tenho a certeza que será um parceiro da nossa empreitada. Essa parceria que em outros anos deu certo e tenho certeza que vai dar de novo”, declarou Fábio Koff.
O Grêmio volta aos treinamentos na sexta-feira às 16h30 no estádio Olímpico. O grupo ainda treina no sábado, às 11h, e viaja à tarde para Florianópolis. No domingo, às 17h, enfrenta o Figuirense, no estádio Orlando Scarpelli.

Palmeiras

Idolatria por Marcos vira trunfo do Palmeiras e de agência de marketing para segurar Barcos

Hernán Barcos disputou a temporada inteira com o Palmeiras. Assim como foi campeão da Copa do Brasil, ele também esteve entre os que foram rebaixados à Série B. Com contrato até início de 2015, o argentino já virou alvo de especulação, apesar de ainda não ter recebido nenhuma proposta oficial. Isso, claro, preocupa o torcedor, que teme ficar sem o artilheiro dos 28 gols. Para evitar mais problemas, a diretoria alviverde já elabora um plano para segurá-lo e conta com a ajuda de uma agência de comunicação.
A Peppery, que venceu uma concorrência que chegou a ter uma sondagem da 9ine (empresa de Ronaldo), fechou em uma reunião na última semana a parceria com o Palmeiras e explorará a imagem de Hernán Barcos até o fim de 2013. Até mesmo o contrato de duração de um ano é um indício de que o camisa 9 gostou do projeto apresentado a ele e pretende mesmo continuar no Brasil.
O plano, inclusive, tem apoio do ex-goleiro Marcos, que enxerga a sua “cadeira” de ídolo palmeirense ainda vazia neste momento e tem dado conselhos ao camisa 9 para ele ficar no Palestra Itália no ano que vem. Arnaldo Tirone, presidente palmeirense, também mostra muita confiança.
"O goleiro Marcos disputou a Série B e foi para a seleção brasileira e antes tinha sido campeão do mundo! Talvez o Barcos não saiba disso ainda. Claro que a Série B dá um abatimento, mas ele precisa saber que não vai perder o seu valor. A gente tem contrato com o Barcos, ele vai cumprir porque é profissional. O Barcos não vai sair do Palmeiras", disse Tirone.
Em 2003, ano no qual o Palmeiras disputou pela primeira vez a Série B, Marcos vivia seu melhor momento na carreira, sendo um dos principais jogadores da seleção brasileira que havia sido pentacampeã do mundo um ano antes. Naquela época, ele preferiu recusar uma boa proposta do Arsenal, da Inglaterra, para continuar no Brasil e disputar a Segundona com a camisa alviverde. O exemplo serve de inspiração para Bruno Duganieiro, sócio da Peppery.
"Ele vai virar o Marcos. O Marcos não é o Marcos só porque ele pegou o pênalti do Marcelinho, mas sim porque ficou no Palmeiras quando caiu. A gente pode enxergar para o Barcos que a queda vai ter esse lado positivo. Além disso, não tem só a Série B, tem a Copa do Brasil, a Libertadores, o Paulistão, que são todos campeonatos de ponta. A Série B é ruim, mas não é um problema", disse Duganieiro.
"Nossa aproximação já foi neste sentido, e o próprio Marcos tem conversado muito com o Barcos. Ele diz muito ao argentino que ele precisa ficar aqui", completou Bruno.

Além das redes sociais, que já estão nas mãos da Peppery, há planos para que Barcos passe a lucrar mais com campanhas publicitárias. Na última semana, a agência, jogador e Palmeiras entraram em um consenso para a divisão das rendas obtidas neste tipo de campanha.
Ainda não há previsão de quando a primeira campanha será feita, mas os contatos já estão em desenvolvimento, diz a agência.
"O Barcos está até muito preocupado em falar o português da maneira certa. Ele quer desenvolver esse idioma, diferentemente do Tévez, por exemplo. Além disso, vemos no Barcos um perfil muito legal para fazer propagandas para crianças. É um absurdo o tanto de criança que imita o gesto do Pirata. O Barcos é um cara família, sempre com a esposa e com os filhos. Então nós confiamos de que vai ser algo muito bom para o jogador e para o clube", finalizou Bruno.

Cruzeiro

Roth não vê grande rejeição da torcida do Cruzeiro a seu nome: "Na rua é o contrário"

Próximo de encerrar seu ciclo no Cruzeiro, uma vez que não terá o contrato renovado para a próxima temporada, o técnico Celso Roth disse que o contato com torcedores nas ruas da capital mineira mostra que sua permanência seria bem-vinda por boa parte dos cruzeirenses.

Descontraído, Roth responde em inglês, brinca com Ferguson e 'cutuca' Mano

• Desde que chegou ao Cruzeiro, em meados de maio, o técnico Celso Roth sempre protagonizou entrevistas coletivas caracterizadas pela seriedade e com raros momentos de descontração. Mas, nesta quarta-feira, o treinador celeste, que não fica no próximo ano, saiu do ?normal?: falou em inglês, ?brincou? com a situação do experiente Alex Ferguson e até ?cutucou? o técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes.
  

“O que tenho encontrado na rua é o contrário. Eles (torcedores) sabem quem não tem que ficar no Cruzeiro e gostaria que eu permanecesse. Há uma divergência nisso”, afirmou o treinador celeste.
Há duas semanas, o treinador adiantou que não permaneceria na Toca da Raposa em 2013, o que já tinha sido sinalizado pela diretoria anteriormente. Porém, mostrou mais uma vez estar magoado com a forma como ocorreu a decisão, e disse que não teria forte rejeição na próxima temporada.
Porém, como não há mais retorno e o Cruzeiro já está apalavrado com o Marcelo Oliveira para a próxima temporada, o treinador afirma que a terceira passagem por Belo Horizonte, já que treinou o Atlético-MG anteriormente por duas vezes, deixa aprendizados.
“Eu tinha escolhido vir para o Cruzeiro, mas claro que tive o convite. A gente sabe do momento difícil do Cruzeiro, da situação momentânea. Todo lugar que passa a gente está aprendendo. Por mais que a gente tenha experiência. A gente sempre acaba aprendendo. Aprendi muito fora e dentro de campo”, afirmou o treinador.
Se não agradou à diretoria, Celso Roth cumpriu o que foi acordado com a alta cúpula celeste, de livrar o Cruzeiro do rebaixamento do Campeonato Brasileiro. O objetivo foi cumprido há quatro rodadas do fim, em uma campanha irregular da equipe.

Fluminense

Lesões e contrato até 2013 fazem Flu procurar substituto a longo prazo para Deco

O técnico Abel Braga já fez a lista de posições que gostaria de reforçar no Fluminense para a próxima temporada. Uma delas, porém, será tratada com atenção mais especial, pensando a longo prazo. O departamento de futebol buscará um substituto futuro para o meia Deco, que tem contrato até o final de 2013 e ficou de fora de jogos por lesões nas últimas temporadas. Outro temor é de que perder o camisa 20 e Wagner para a Libertadores, o que aconteceu em alguns jogos deste Brasileirão.
Apesar de ainda não ter feito proposta para nenhum jogador, a diretoria já sentou com o técnico Abel Braga para discutir alguns nomes. Após esta semana, com mais informações sobre a situação de cada jogador, o clube deve se movimentar no mercado. Nesta temporada, Deco disputou 36 das 67 partidas do Fluminense, 53% de presença. Em 2011, o número foi menor: 25 jogos em 63 da equipe no ano. Como Wagner ainda se recupera de uma pubalgia, o treinador não quer correr riscos na competição mais importante do ano.
A prioridade da lista é o meia Conca, que tem identificação com o Fluminense. O contrato do argentino, porém, vence no final de 2013 e o Guangzhou Evergrande, da China não deve liberá-lo. Os dirigentes tricolores podem esperar e assinar um pré-contrato com o meia em julho, mas a transferência só seria concretizada em dezembro. Outra alternativa é tentar negociar a liberação agora, para que o time chinês tenha algum lucro.

VICE DE FUTEBOL DO FLU NEGA CONTATO POR R49 E DIZ QUE CONCA É PRIORIDADE

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O diretor executivo do Fluminense, Rodrigo Caetano, comentou a possibilidade de trazer Conca, mas admitiu que o negócio no momento é complicado. "Para esse ano de 2013? Olha, difícil, pois ele tem um contrato vigente lá. O que a torcida pode ter a certeza, e não o sonho, é que no dia que se manifestar a possibilidade dele sair, o Fluminense vai manifestar a vontade de que ele volte para as Laranjeiras", disse o dirigente.
O nome de Ronaldinho Gaúcho também foi discutido internamente, mas contra ele pesam dois pontos. O primeiro deles é a resistência interna de alguns setores do clube. Em segundo lugar, a idade avançada, já que aos 32 anos, o jogador não seria o nome ideal para substituir Deco a longo prazo. Por outro lado, o camisa 49 do time mineiro poderia assinar acertando apenas salários e luvas, e interessa ao presidente da patrocinadora, Celso Barros.

JOGOS DE DECO PELO FLUMINENSE DESDE 2010

COMPETIÇÃO	JOGOS
BRASILEIRÃO	51
LIBERTADORES	10
CARIOCA	16

A última, e até o momento mais distante opção, é do armador Montillo, do Cruzeiro. Apesar de ser o mais novo dos três jogadores, com 28 anos, o argentino custa caro. No ano passado, o time mineiro recusou uma oferta de R$ 19 milhões feita pelo Corinthians. O valor de mercado do meia caiu, mas ainda sim seria maior que das outras opções.
O Fluminense volta a campo no Campeonato Brasileiro neste domingo, às 17h, contra o Sport, na Ilha do Retiro. O time das Laranjeiras tenta bater o recorde do São Paulo, que em 2006 conquistou o torneio nacional com a maior pontuação no formato com 20 clubes: 78. A equipe carioca não terá Bruno e Gum, suspensos pelo terceiro amarelo, além de Wellington Nem e Wagner, que se recuperam de lesão e só voltam em 2013.

Botafogo

'Fora' do Botafogo, Jobson revela desejo de jogar no Fla e projeta dupla com Vagner Love

O Botafogo não quer Jobson. E o jogador também parece disposto a respirar novos ares. Mais do que isso, o atacante tem planos ambiciosos de atuar em um grande rival carioca. Em conversa com a reportagem do UOL Esporte, o polêmico atleta revelou que sonha jogar no Flamengo e fazer dupla com o artilheiro rubro-negro Vagner Love.
Com contrato com alvinegro até junho de 2015, Jobson mostra cada vez mais que não deve permanecer no clube na próxima temporada. Ciente da situação delicada, o jogador treina em separado para manter sua forma física e fica à espera de novas equipes para dar sequência à sua conturbada carreira. O atleta não está feliz e expôs seus sentimentos durante a conversa. Irritado com a decisão da diretoria em não aproveitá-lo, o atacante afirmou que quer arrebentar em 2013 em um dos maiores rivais do Botafogo.
“Se não me quiserem aqui, não tem problema. Eu quero é jogar no “Mais Querido” [Flamengo], fazer dupla de ataque com o Vagner Love. Vou jogar no Mengão, pode escrever isso aí”, disse, durante o almoço em um shopping na zona sul do Rio de Janeiro.
A insatisfação de Jobson continuou. O jogador reclamou da diretoria do Botafogo e disse que a culpa de tudo sempre cai sobre o gerente de futebol, Anderson Barros. Entretanto, o atacante faz questão de dizer que quem decide tudo no Alvinegro é o presidente Maurício Assumpção, que segundo ele, “se faz de bonzinho para a torcida”.
“No Botafogo tem o policial bom e o policial ruim. O Anderson faz o papel de mau, mas quem manda é o Maurício, que sai de bonzinho para a torcida. Se ele [presidente] quisesse eu estava jogando, mas fica jogando tudo para cima do Anderson, que também não quer. Mas não é só ele”, afirmou.
Procurado pelo UOL Esporte, o Botafogo não quis comentar as declarações de Jobson, mas revelou que o atleta não compareceu como deveria aos treinamentos da última semana. Segundo o Alvinegro, o atacante chegou atrasado à atividade de quarta-feira e faltou às de quinta e sexta-feira. Oficialmente, o clube afirma que ainda não há uma decisão sobre o seu futuro, mas a realidade é que o Glorioso procura um novo clube interessado em contar com o jogador.

Atlético-MG

Em um ano e meio de Atlético, Cuca perde peso, assume lado 'paizão' e admite estar mais paciente

O período de um ano e meio de Cuca à frente do Atlético-MG ficou marcado por mudanças no comportamento do treinador, que perdeu peso, voltou a ser “atleta”, consolidou-se como bom de “resenha” e adotou nova forma de tratamento com os jogadores, a ponto de virar um “paizão” na Cidade do Galo.
O trabalho feito dentro de campo, nas duas temporadas pelo Atlético, quando evitou o rebaixamento do time para a Série B, em 2011, e conquistou de forma invicta no Campeonato Mineiro deste ano e brigou pelo título do Brasileiro ajudaram a consolidar a posição de Cuca como um dos principais técnicos do futebol brasileiro.

• Cuca estava mais cheinho há um ano e meio, quando iniciou seu trabalho no Atlético-MG. Hoje, ele está cinco quilos mais magro, mas brinca que irá recuperá-los sem problema no final deste ano
  

• CUCA CRÊ EM DEFINIÇÃO DA RENOVAÇÃO DE RONALDINHO ANTES DO FIM DO BRASILEIRO

Os resultados pesaram para a renovação de contrato, oficializada na última terça-feira, bem como as mudanças no dia a dia que aumentaram a sua aceitação junto aos dirigentes e aos jogadores.
Fisicamente, o período de trabalho na Cidade do Galo fez com que Cuca perdesse peso. O treinador emagreceu pouco mais de cinco quilos desde 2011, quando assumiu o cargo, à base de dieta e exercícios físicos. Após os treinos, o técnico faz atividades na academia do clube.
O treinador evita falar sobre o assunto e brinca quanto à sua forma física. “Bastante (emagreceu), mas não faz mal, eu recupero no fim do ano”, disse Cuca, referindo-se ao período de férias e festas em dezembro.
De acordo com atletas do Atlético, o treinador mudou também no dia a dia, na convivência com jogadores. Cuca trocou o estilo rígido, mas emotivo, pelo lado ‘paizão’, mas racional, em suas decisões. Esse fato agradou a muitos jogadores, que viram a possibilidade de uma “intimidade” maior com o comandante.

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  O técnico Cuca mostrou confiança na renovação de contrato do meia-atacante Ronaldinho Gaúcho para a temporada de 2013 e afirmou acreditar que a renovação sairá antes do final do Brasileiro, confirmando que a diretoria atleticana já vem negociando com o atleta. ?Estou confiante na renovação do Ronaldo, pelo andamento das coisas e acho que ele vai ficar, quanto antes for anunciado, melhor para mim, para o torcedor e para todos. Acho que ele vai render ainda mais no ano que vem, já conhecendo a casa, os companheiros, e a Libertadores, que ele disputou com o Flamengo?, afirmou Cuca.

“Isso é bom, a gente se sente bem quando há esta intimidade, este carinho, ele (Cuca) tentou durante a temporada me encaixar, mas foram situações de jogo que eu não me encaixei direito”, disse o meia-atacante Guilherme, que é seguidamente elogiado pelo treinador, que lhe dedica atenção especial.
Com estilo ‘carinhoso’ no dia a dia, virou rotina o treinador conversar em separado com jogadores e ajuda-lo em problemas particulares, em campo. O entrosamento com o grupo aumentou e a forma de trabalho vem sendo bem aceita pelo grupo, que considerava a continuidade de Cuca como ponto chave para a temporada de 2013. O comandante teve alta aprovação dos atletas em conversas informais com a diretoria atleticana.
“Cuca tem um bom planejamento, sabe montar uma equipe, mantém o grupo focado, colocado metas, a gente fica ciente com tudo, sabe quando entra, quantos pontos tem de fazer, ele sabe deixar o grupo unido, sem intrigas, desde quando cheguei não vi problema nenhum com ele, é uma qualidade boa dele”, reconheceu o lateral direito Carlos César.
Psicologicamente Cuca também mudou e reconhece que amadureceu. Conhecido no mundo do futebol por ser instável psicologicamente, e até mesmo “chorão”, o treinador mudou um pouco a postura, passou a adotar menos a emoção e mudou o discurso